“Publiquei artigos e capítulos no Brasil e na Europa. Participei de congressos, grupos de pesquisa, orientei trabalhos acadêmicos e acompanhei processos de formação. A pesquisa, para mim, nunca foi um adorno — é como penso, como clinico e como ensino. Não há clínica sem teoria viva. Na minha prática, encontrei a Ética e a Clínica do cuidado — encontrei uma linguagem. Uma teoria que não se impõe, mas acolhe. Que oferece chão antes de oferecer nome. Que permite escutar o sofrimento sem pressa de rotular, sem urgência de normalizar. Sou membro do Instituto Brasileiro de Psicanálise Winnicottiana (IBPW) e da International Winnicott Association (IWA). Atravesso essa clínica todos os dias — no consultório, na docência, nas escritas e nos encontros com quem, como eu, deseja habitar a psicanálise como travessia de mundo”, detalhou.