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Quanto vai cair a conta de água para moradores do Vale e região após privatização da Sabesp?



Especialista ouvido pela reportagem afirmou que o desconto será pouco significativo com a privatização da empresa. Descontos terão faixas diferentes, divididos em três categorias Igor Jácome/g1 O Governo do Estado de São Paulo concluiu nesta terça-feira (23) o processo de privatização da Sabesp, diminuindo a participação nas ações da companhia. Com a conclusão do processo, o cenário é de redução de tarifas. No entanto, um especialista ouvido pela reportagem aponta que a redução nas tarifas será pouco significativa – veja mais abaixo. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Vale do Paraíba e região no WhatsApp De acordo com o Estado, os descontos têm diferentes faixas e foram divididos em três categorias: 10% de desconto para quem recebe benefício do CadÚnico ou tem renda per capita de até meio salário mínimo (R$ 706); Desconto de 1% para clientes residenciais Desconto de 0,5% para comércio e indústria. Os descontos não são sobre a tarifa cheia, aquele valor que você paga no banco. Eles são aplicados apenas na tarifa básica, ou seja, sobre os primeiros 10 metros cúbicos consumidos. Desconto aplicado com base na tarifa básica: Somados esgoto e água, a tarifa básica residencial vulnerável é de R$ 18,24. O desconto de 10% equivale a R$ 1,84; No caso da residencial normal é de R$ 76,68, o que corresponde a R$ 0,76 de desconto de 1%; Para o comércio normal, a tarifa básica é de R$ 153,96. Com o desconto de meio por cento, também terá um abatimento de R$ 0,76. Quanto vai cair a conta de água para moradores do Vale e região após privatização da Sabesp? TV Vanguarda/Reprodução “É importante a gente passar essa mensagem: uma questão de responsabilidade de utilização de recursos hídricos, de redução de consumo. Por que que a gente focou na primeira faixa? De 0 a 10 metros cúbicos. Porque é a faixa que a gente quer estimular com que as pessoas também tenham essa preocupação. De não consumirem água além do necessário”, afirma Natália Resende, secretária estadual de meio ambiente, infraestrutura e logística. Cláudio Gabarrone, economista e ex-superintendente da Sabesp e da Arsesp – Agência reguladora da empresa -, afirma que a redução é baixa diante do valores atuais. “Família normalmente consome de 15 a 25 [metros cúbicos] de consumo. Qualquer centavo é importante, mas o que você percebe mesmo é que é muito pouco”, explicou. De acordo com o governo estadual, o foco da desestatização é manter a tarifa reduzida até 2026, quando os valores serão revistos e que, segundo o contrato assinado no processo, o aumento ficará abaixo do que seria se a empresa continuasse com controle do Estado. “Se a gente não fizesse nada. A Sabesp continuasse 50,3% pública, até 2033 a tarifa ia subir 18%. Esse plano da Sabesp ele não considera áreas rurais, não considera áreas sociais imobilizadas, ou passíveis de regulação. Então a gente está colocando mais pessoas, fazendo mais investimentos, antecipando em 4 anos e por meio dessa sistemática do fundo a gente ainda fica abaixo da tarifa estatal necessariamente”, afirma Natália.

Fonte: G1


24/07/2024 – Prata FM Vale

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