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Candidato à Prefeitura de São José dos Campos (SP) foi o primeiro a participar da série de entrevistas ao vivo no Link Vanguarda. Dr Elton é entrevistado pelo Link Vanguarda
Gabriel Blois/TV Vanguarda
O candidato à Prefeitura de São José dos Campos (SP), Dr Elton (União) , disse nesta segunda-feira (23), ao Link Vanguarda, que não enviou emendas para Saúde da cidade enquanto ocupou o cargo de deputado estadual por não ter orientação da administração municipal de onde elas seriam utilizadas.
“Eu sou deputado do Estado e eu acabo enviando as emendas para os locais que eu sei onde elas vão ser utilizadas. Como na atual gestão eu não tenho nenhuma orientação de que vão utilizar onde eu quero que vá, eu não tenho como continuar”, afirmou.
Durante a entrevista, ele também prometeu uma remodelação no transporte público em São José, mais investimentos na saúde, abordou a proposta da termelétrica e novas fontes de energia, além de comentar sobre a cobrança de 14% sobre o salário dos servidores inativos – veja mais abaixo.
Dr Elton (União) foi o primeiro candidato à Prefeitura de São José dos Campos a participar da série de entrevistas ao vivo com candidatos ao cargo de prefeito da cidade no Link Vanguarda.
Conforme acordado e assinado pelos representantes dos candidatos, participam das entrevistas ao vivo os candidatos com 5% ou mais na pesquisa de intenção de voto do Ipec, mais recente, contratada pela Rede Vanguarda. Veja o calendário:
Segunda-feira (23) – Dr Elton (União)
Terça-feira (24) – Eduardo Cury (PL)
Quarta-feira (25) – Wagner Balieiro (PT)
Quinta-feira (26) – Anderson (PSD)
Prof Wilson Cabral (PDT) e Toninho Ferreira (PSTU) participarão em entrevistas gravadas, que serão exibidas na sexta (27) e sábado (28), respectivamente.
Dr. Elton (União)
Divulgação/Dr. Elton
Funcionalismo público
O candidato foi questionado se havia contradição entre ele ter votado para que servidores aposentados e pensionistas que recebiam até cinco salários mínimos tivessem uma cobrança de 14% de parte do salário e, agora, durante a campanha, prometer a valorização dos servidores. O político negou contradição e explicou a votação.
“Não, não existe contradição. Eu estava na base do governo e em virtude do voto ser livre, posicionei na primeira votação do instituto, que não concordava com retirada de parte do recurso, que era do instituto, para ser pago nos aportes. Votei contra e isso gerou desconforto com o governo já lá, perto de 2017. A medida que foi avançando, a segunda votação da qual você está falando, ela cobra os 14% e o discurso do governo era de que não daria para pagar a aposentadoria dos servidores se não houvesse a votação”, afirmou.
“Houve algumas mudanças naquele dia, inclusive sobre a pensão deles, e eu acabei votando, mas senti, vendo o resultado da votação, que o instituto acabou desenvolvendo seu patrimônio e não cumprindo com a fala de que estariam seguros com a sua aposentadoria. A terceira votação fui contra, foi o motivo principal do racha, não só meu, mas de outros vereadores, porque as promessas que eram feitas pelo governo não eram cumpridas. Posso naquele momento ter votado, mas não acredito mais nas promessas que têm sido colocadas, não só nisso, mas em diversos outros problemas da atual gestão”, declarou.
*Reportagem em atualização
Fonte: G1