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Comerciante joga peixe ameaçado de extinção em cloro para evitar doação a instituição de caridade no litoral de SP



Caso aconteceu em um estabelecimento no bairro Barra Velha, em Ilhabela. Homem teve que pagar fiança de R$ 700 e estabelecimento foi multado em R$ 2,4 mil. Exemplar de ‘garoupa verdadeira’ teve que ser descartado após homem jogar o peixe no cloro em Ilhabela, SP Divulgação/Polícia Militar Ambiental Marítima Um proprietário de um comércio de pescados em Ilhabela, no Litoral Norte de SP, foi detido nesta segunda-feira (19) após ser flagrado com um exemplar de ‘garoupa verdadeira’ – peixe ameaçado de extinção – e jogar o animal em um recipiente com cloro. Segundo a Polícia Militar Ambiental Marítima, o caso aconteceu durante um patrulhamento no bairro Barra Velha. No local, os policiais encontraram o estabelecimento comercializando quatro exemplares de lagosta vermelha, que estavam em seu ‘período de proteção’. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Vale do Paraíba e região no WhatsApp Ainda no estabelecimento, os policiais encontraram um exemplar de ‘garoupa verdadeira’, que é um animal que consta como espécie ameaçada de extinção. O peixe pesava 8 kg. Após a vistoria, os PMs informaram ao proprietário, de 39 anos, que ele seria notificado e que a garoupa seria apreendida e doada à uma instituição de caridade. Ao saber disso, o homem, segundo a Polícia, ficou irritado e jogou o pescado em um recipiente que continha cloro. De acordo com a PM, o homem afirmou que, se ele não poderia vender, ninguém iria se alimentar do peixe. Lagostas foram apreendidas e entregues ao Fundo Social de Ilhabela, SP Divulgação/Polícia Militar Ambiental Marítima A Polícia afirmou que, após a ação, o peixe não pôde mais ser doado à instituição e que o animal foi descartado no aterro sanitário de Ilhabela. Além do peixe, 3 kg de lagosta foram apreendidos pelos policiais. Os animais foram doados ao Fundo Social do município. Segundo a Polícia, o homem foi encaminhado à delegacia de Ilhabela e teve que pagar uma fiança no valor de R$ 700. Ele responderá em liberdade. Um auto de infração ambiental foi feito pela PM Ambiental ao estabelecimento, no valor de R$ 2.436.

Fonte: G1


20/02/2024 – Prata FM Vale

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