Todos os dados analisados do paciente são impressos em uma filipeta pelo próprio equipamento O Hospital Municipal instalou dois novos aparelhos portáteis para exames de sangue, feitos de maneira rápida no Centro de Referência da Dengue do hospital.
São equipamentos de fácil uso e com capacidade para analisar 60 amostras por hora cada um. O resultado sai impresso em uma filipeta em até 3 minutos.
Segundo a bióloga Simone Capelo, do Laboratório de Análises Clínicas do Hospital Municipal, são equipamentos modernos e adequados ao atendimento da dengue, pela rapidez do resultado dos exames.
O equipamento que estava no Centro da Dengue foi levado de volta ao laboratório do hospital. Com ele, os exames ficavam prontos na mesma média de tempo dos novos, mas agora a impressão sai do próprio equipamento.
“A amostra é introduzida em um espaço específico do aparelho, onde uma agulha adentra o tubo fazendo a aspiração de uma pequena quantidade de sangue para a análise”, explicou Cristiane Alves de Oliveira, auxiliar de laboratório.
Fernanda Lopes Martins disse que costuma ficar menos de 2 horas no Centro de Referência da Dengue. Na semana passada, ela veio vários dias ao Centro para fazer acompanhamento de plaquetas “Em cinco minutos já sou atendida”, contou.
Kelly Maria dos Santos também faz acompanhamento no Centro da Dengue do HM. Além do exame, ela precisa de medicação. “Não chega a 2 horas”, afirmou.
Atendimento
“Ter um laboratório disponível 24 horas faz diferença. Trabalho em outras unidades sem esse equipamento no local e o atendimento é mais demorado”, disse a médica Vitória Penão Pinheiro.
Para o médico Lucas Pereira Cavalieri, os resultados rápidos dos hemogramas ajudam na definição do tratamento. “Muitas vezes o paciente começou com a medicação e o exame já está pronto, orientando os próximos passos”, disse.
O Centro de Referência da Dengue do Hospital Municipal foi aberto em 28 de março e nesses dois meses já atendeu cerca de 24 mil pessoas.
O Hospital Municipal é mantido pela Prefeitura de São José dos Campos e gerenciado pela SPDM (Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina)
Fonte: G1