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Mais de dez imóveis construídos próximos à linha férrea na Av. Sebastião Gualberto podem ser demolidos em São José; entenda


Prefeitura pretende fazer a demolição dos imóveis para obras de ampliação da via, mas não chegou a um acordo com os moradores, que temem perder as casas. Casas da Avenida Sebastião Gualberto podem ser demolidas; moradores reclamam Mais de dez imóveis podem ser demolidos na Avenida Sebastião Gualberto, na região central de São José dos Campos, por conta de obras viárias. As casas ficam às margens da linha férrea e o local foi cedido pela União aos trabalhadores da extinta Rede Ferroviária Federal Sociedade Econômica (RFFSA). ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Vale do Paraíba e região no WhatsApp São cerca de 12 famílias que vivem nas residências que ficam nessa área, que vai da altura do viaduto de acesso à Avenida Olívio Gomes, até a Vila Guarany. A Prefeitura de São José dos Campos pretende fazer a remoção das famílias para implantar uma terceira faixa de trânsito nos dois sentidos da Avenida Sebastião Gualberto, como parte das obras do complexo viário que vai atender a região norte da cidade. Segundo os moradores, a notificação para remoção das famílias foi feita no dia 24 de junho. A Prefeitura ofereceu um auxílio-mudança no valor de R$ 2,3 mil e um pagamento de auxílio-moradia de R$ 1 mil em parcelas mensais por um ano, podendo ser renovado por três anos. No documento, é detalhada a proposta de remoção das famílias e é dado um prazo de 15 dias para aceitar ou rejeitar a oferta, com o silêncio sendo considerado como rejeição, fazendo com que o município, com anuência da União, tome as medidas judiciais cabíveis. Ana Caroline Pedro é filha de Antônio, morador de uma das casas do local há mais de 20 anos. Ele é ex-ferroviário e foi morar lá quando foi contratado pela antiga empresa. Ana vem acompanhando o caso com o pai, que sofre de demência, e conta que houve uma reunião com a Prefeitura, mas as coisas não saíram como o esperado. Segundo ela, o pai tem sofrido para dormir e teme ser levado para um abrigo, por não ter para onde ir. “Quando chegamos lá fomos coagidos logo na entrada, porque eles falaram que não teria acordo se a gente não assinasse o papel. Não se fala assim, porque são 20 anos que moramos aqui, temos uma história, não invadimos aqui. Então saímos de lá nos perguntando: Onde vamos morar? O que vamos fazer?”, contou. A Defensoria Pública, que está auxiliando os moradores no caso, enviou um documento à Secretaria do Patrimônio da União, dizendo que os depoimentos colhidos em duas reuniões realizadas na localidade dão conta da existência de ameaças e de coação dos moradores para que aderissem à proposta da Prefeitura. A TV Vanguarda acionou a Prefeitura de São José dos Campos, e por meio de nota eles disseram que as famílias estão sendo atendidas por assistentes sociais e técnicos da administração municipal. Já a Superintendência do Patrimônio da União afirmou que é imprescindível a apresentação de um plano detalhado para o atendimento das famílias e que está em constante diálogo com a Prefeitura para assegurar o bem-estar das famílias afetadas.

Fonte: G1


12/07/2024 – Prata FM Vale

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