“No caso específico do IPMT, nós encontramos com R$ 120 milhões em caixa e deixamos com R$ 323 milhões. Isso não é falhar, é capitalizar o instituto para que ele possa suportar as aposentadorias no futuro. Além disso, em 2019 o Governo Federal aprovou a reforma da previdência, que mudou as regras do jogo. Então o cálculo atuarial, que era pago pela prefeitura todos os meses – aliás, a primeira vez que se fez cálculo atuarial foi comigo, em 2013 – teve que ser revisto em 2019. Isso porque, na lei federal, as incorporações cessaram. Por exemplo, um servidor de carreira, que ocupava um cargo de confiança e incorporava para efeitos de aposentadoria, deixou de existir. Então o cálculo atuarial teve que ser refeito em 2019. Eu determinei a suspensão do pagamento do atuarial para que a gente pudesse refazer os dados e o estudo para fazer o aporte financeiro correto. Aí veio 2020, quando uma lei federal nos autorizava a deixar de recolher o aporte patronal. Foi isso que foi feito”.